A Record estreou o seu novo jornal na segunda-feira. Surpreendeu de maneira bem positiva. Editorialmente completo e num cenário elegante. Excelente começo.
Lamente-se apenas a forma de agir das nossas principais emissoras. A burra insistência de querer fazer com que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço continua existindo, e o prejuízo invariavelmente cai na conta do telespectador.
Todo aquele que procura um bom jornal, mais uma vez, fica na dúvida sobre o que assistir, porque os dois informativos estão colocados praticamente no mesmo horário.
E a culpa no caso é mais da Record. Se o "Jornal Nacional" está lá faz tempo, por que não colocar o seu numa faixa diferente? O público, pode ter certeza, vai aprovar e os resultados serão muito mais compensadores.
Nessa briga direta, do jeito que acontece, um sempre será prejudicado. O bom juízo manda não passar por cima de certos e imprescindíveis detalhes. A questão do hábito na televisão nunca deve ser desconsiderada.
O telespectador se acostumou ao "JN", todas as noites, naquele mesmo lugar. A Record, insistindo no confronto, só tem a perder. E os que gostam do bom jornalismo, repito, perdem com ela.