I made this widget at MyFlashFetish.com.

sábado, 18 de julho de 2009

A mulher que está por trás do fenômeno Stefhany



Excesso de roupa? Só se for nos babados. Fenômeno recente da internet, a cantora Stefhany, a "absoluta", explodiu no YouTube esbanjando segurança e economizando no vestidinho, poucos centímetros abaixo da cintura e acima do umbigo.

A imagem que lhe valeu o apelido conta com a ajuda da maquiagem forte, rebolados na laje e passeio pelos arredores de Inhuma, no interior do Piauí, a bordo do CrossFox - carro dos sonhos da menina de 17 anos.

O vídeo, originalmente feito para promover seu primeiro CD, com a música Eu sou Stefhany (versão de A Thousand Miles, de Vanessa Carlton), caiu no site de compartilhamento e já foi visto mais de 1,8 milhão de vezes até esta sexta-feira. O prêmio para a cantora foi, além de um aumento de 2.000 vezes no valor do cachê (de 30 para 60.000 reais, segundo o staff de Stefhany),dividir o palco com Preta Gil.






Stefhany está feliz com o sucesso. E, atrás dessa mulher feliz, há outra: dona Nety, mãe da cantora - que também abusa da maquiagem e do "y" na grafia do nome.

Ela introduziu a filha no mundo do showbizz piauiense e, por tabela, brasileiro, produziu seu CD, criou o minúsculo figurino, contratou câmera e bolou o roteiro do vídeo de sucesso.

Foi também de Nety a ideia de realizar o sonho da garota de se apresentar na Rede Globo. O facilitador foi o apresentador Luciano Huck, que fez dona Nety entrar no Projac montada no lombo de um jumento, após 10 km de caminhada.


No auditório, Stefhany alcançou o paraíso: ganhou o tão sonhado CrossFox. Na entrevista a seguir, mãe e filha - que se prepara para gravar o segundo CD - falam das origens da cantora, sua inusitada estratégia de marketing e da inspiração para as canções, no melhor estilo mulher-abandonada-busca-vingança.


Vestidinho curto...Nety: "Sou eu mesma quem faz todas as roupas da Stefhany, tudo com muito cuidado, para não expor a imagem dela. Mas não posso colocar uma roupa comprida numa menina de 17 anos. Não quero que ela aparente ter 20, 25 anos..."


De Inhuma para o BrasilNety: "Quando fiquei viúva, trabalhava como costureira e ganhava pouco para criar três crianças. Precisava cantar na noite nos fins de semana para ganhar mais dinheiro. Um dia levei a Stefhany para me acompanhar e, como não tinha quase ninguém assistindo, coloquei a menina para cantar: antes que ela terminasse a primeira música, a única que ela sabia, o lugar estava lotado."


Stefhany: "Cantei por um ano com o Tonivan dos Teclados, no Piauí, mas aí comecei a gravar meu primeiro CD, e ele ficou sabendo. Disse que, ou eu parava de gravar, ou teria que sair da banda. Minha mãe falou que eu não devia parar. Continuei gravando."




Marketing agressivoStefhany: "Deixamos um CD com um pirateiro (camelô) no Piauí e fomos para São Paulo. Depois de dois dias, ele ligou pra minha mãe dizendo: 'Já vendi 3.000 CDs'. Estávamos sem dinheiro e, para voltar para casa, tivemos que vender CDs de mão em mão para os nordestinos que gostam da música."
Nety: "Não dá pra saber quantos CDs foram vendidos, porque a polícia tomou todos dos pirateiros. A única coisa que sei é que na casa de todo mundo por aqui tem um CD da Stefhany."