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Governo deve ampliar seguro-desemprego para mais 216,5 mil
Empregados foram dispensados por conta da crise financeira internacional.
Duas parcelas extras do seguro custarão ao governo R$ 263,7 milhões
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, anunciou nesta quinta-feira (21) que o governo quer ampliar para mais 216.500 trabalhadores demitidos em dezembro e janeiro por conta da crise financeira internacional o acesso a duas parcelas adicionais do seguro-desemprego. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat) na próxima semana.
Em fevereiro, o governo já havia ampliado o número de parcelas de cinco para sete para 103.707 trabalhadores dispensados em dezembro.
Segundo Lupi, a decisão foi tomada depois que vários sindicatos ligados a outros segmentos da economia disseram que não estavam contemplados no novo benefício.
Do total de 216.500 desempregados que podem receber o benefício adicional, 73.360 foram dispensados em janeiro. Os outros 143.140 perderam o emprego em dezembro.
O ministro disse que essa será a última ampliação das parcelas de seguro-desemprego para trabalhadores que perderam seus postos por conta da crise. “A avaliação que a gente faz é que será a ultima etapa da concessão do seguro-desemprego extra, porque [o número do emprego] já está positivo e vai continuar positivo”, salientou.
Pelos cálculos do Ministério do Trabalho, o governo vai desembolsar R$ 263,7 milhões para pagar as parcelas extras.
Previsão
Lupi fez uma previsão otimista nesta quinta-feira sobre a taxa de desemprego. Para ele, ao final do ano a taxa, medida pelo IBGE, ficará entre 8% e 8,5%.
“Todos os sintomas que a gente percebe são de resultados positivos. E eu continuo acreditando nesse resultado positivo, chegando ao final do ano com mais de um milhão de empregos formais celetistas a mais no Brasil e com uma taxa de desemprego menor, entre 8% e 8,5%”, disse Lupi
Polícia apura falha de segurança em condomínio onde menina foi baleada
Vigilantes que trabalhavam no local serão ouvidos nesta quinta (21).
Criança foi baleada na terça (19) durante assalto no interior de SP
O delegado Paulo Henrique Nabuco, que investiga o caso da menina de 8 anos morta após um assalto em Rio Claro, a 173 km de São Paulo, disse que irá ouvir, na tarde desta quinta-feira (21), os depoimentos dos dois vigilantes que trabalhavam no condomínio onde ocorreu o crime. Ele também quer ouvir o responsável pela empresa de segurança que monitora o condomínio para saber por que a cerca elétrica estava desligada quando os assaltantes invadiram o imóvel.
Os dois criminosos entraram, na terça-feira (19), no condomínio em que a família de Gabriela Nunes de Araújo morava. Eles escalaram o muro, pularam a cerca elétrica e passaram por quatro câmeras de segurança.
Gabriela e a irmã gêmea, de 8 anos, estavam com a babá em casa no momento do assalto. Os pais tinham viajado. Quando os bandidos entraram, o alarme da casa disparou. Eles teriam se assustado e atiraram contra as duas meninas. Gabriela foi atingida na cabeça.
Para fugir, os assaltantes roubaram o carro de um casal, na saída do condomínio. Esse casal e a babá já prestaram depoimento. Testemunhas reconheceram, por foto, os dois criminosos, que estão foragidos.
"Um é menor, tem 17 anos, e o outro tem 20 anos. [Eles] já têm várias passagens pela delegacia por porte, por furto e tráfico de entorpecentes", disse o tenente coronel Antonio Marcolino Vieira.
Gabriela foi levada para a Santa Casa de Rio Claro, onde passou 12 horas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Na tarde da quarta (20), ela foi transferida de helicóptero para o Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista. Os pais foram em outra aeronave, logo em seguida.
Assim que chegou ao Albert Einstein, Gabriela foi levada direto para a sala de cirurgia. Os médicos tentaram reduzir um inchaço na cabeça, chamado de edema cerebral, que foi provocado pelo ferimento a bala. Foram três horas de operação. A criança passou a noite na UTI pediátrica do hospital. Na manhã desta quinta, os médicos fizeram uma nova bateria de exames e constataram a morte cerebral dela por volta das 10h30.
Acusado de fingir ser diretor de TV para assediar mulheres é preso em Brasília
Homem usava crachá falso da TV Globo e oferecia carreira de atriz.
Ele já cumpria pena em regime domiciliar por atentado violento ao pudor
A polícia prendeu na quarta-feira (20), em Brasília, um homem acusado de aplicar golpes em 20 mulheres com um crachá falso da TV Globo com promessas de cachê de até R$ 29 mil por mês. O esquema era aplicado no centro da capital. Em depoimento ao delegado Ricardo Yamamoto, ele teria confessado os crimes após ser preso saindo de casa, no Paranoá, cidade próxima a Brasília.
O suspeito foi denunciado por uma garota que relatou ter sido aliciada e mantido relações sexuais com ele em troca do emprego. A vítima de 18 anos chegou a pedir demissão do supermercado onde trabalhava para se dedicar à carreira de atriz. Ela foi abordada perto do Hospital da Asa Norte (Hran). Ele se apresentou como diretor da TV Globo e perguntou se ela queria fazer testes para uma minissérie que seria gravada em Brasília. No segundo encontro, o homem levou a jovem para a beira do lago, onde aplicou os falsos testes.
O delegado conta que o acusado fingia ser autorizado por alguém da TV Globo a fazer os testes com as meninas. “Teste vocacional e de interpretação, e as meninas tinham que simular situações de raiva, emoção, amor, ternura e eróticas”, afirmou o delegado.
Com a agenda do suspeito, a polícia identificou mais uma vítima, uma universitária de 22 anos, que o reconheceu na delegacia. Ele usou recortes do logotipo da TV Globo para falsificar o crachá. A polícia informou que o acusado já cumpria pena em regime domiciliar por atentado violento ao pudor contra uma menina de 13 anos. Ele vai responder agora por posse sexual mediante fraude e atentado ao pudor.
A Rede Globo esclarece que o homem não tem vínculo com a empresa e lamenta que ele tenha usado de má-fé para enganar as pessoas. A Rede Globo não autoriza que funcionários abordem pessoas na rua para fazer qualquer tipo de convite. As convocações são feitas sempre por chamadas durante a programação.
Ivete Sangalo e Marcelo Camelo cantam 'Teus Olhos'. Assista ao vídeo!
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Há 5 horas