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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


unidos da tijuca - Presidente FERNANDO HORTA
Quadra Clube dos Portuários – Av. Francisco Bicalho, 47 – Santo Cristo, Rio, RJ
Sede: Rua São Miguel, 430, Tijuca – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20530-420
Telefone Quadra
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 12) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 2263-9679 / 2516-2749
Carnavalesco Luiz Carlos Bruno
Enredo “Tijuca 2009: Uma Odisséia sobre o Espaço”.
Cores Azul-pavão e amarelo ouro
Internet www.unidosdatijuca.com.br
Imprensa Simone Fernandes – Tel. (21) 7843-8940 / simonefern@gmail.com

“Tijuca 2009:
Uma Odisséia sobre o Espaço”

Em 2009, a Unidos da Tijuca direciona toda a sua atenção para o céu e o espaço sideral, no intuito de mostrar a eterna fascinação e as indagações da humanidade, no que se refere ao espaço celeste.

Com ânsia pelo conhecimento, o homem, desde o início dos tempos, tenta decifrar os fatos relativos ao céu e ao firmamento.

De lá pra cá, de forma intuitiva ou científica, muitos questionamentos foram respondidos sobre o universo e o espaço. Ainda assim, a mente humana continua repleta de conceitos, suposições, perguntas e crenças.

E, neste Carnaval, o pavão voa bem alto e alcança as estrelas para, numa odisséia espacial tijucana, apresentar as diversas visões sobre o céu e o cosmo, presentes na imaginação e na realidade das pessoas.

Nesta deliciosa viagem pelo espaço, vamos visitar a morada dos deuses, mergulhar nas lendas e superstições ligadas aos astros, brincar com os heróis cósmicos das crianças, delirar com as aventuras dos filmes de ficção científica e conhecer fatos e instrumentos astronômicos da antiguidade e também da atualidade.

Com a cabeça no mundo da lua, vamos todos nos juntar à Unidos da Tijuca e reluzir com as estrelas, sambando com os astros no alvorecer da folia.




Carnavalesco: Luiz Carlos Bruno

Pesquisa e texto: Julio Cesar Farias




(Texto divulgado à Imprensa)

sanba - enredo 2009



porto da pedra
Presidente Uberlan Jorge De Oliveira
Quadra Av. Lúcio Tomé Feteira, 290 – Vila Lage, Neves, São Gonçalo
CEP 24415-000 - RJ
Telefone Quadra (21) 3707-1518
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 06) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 2203-2705 / (21) 2291-9445
Carnavalesco Max Lopes
Enredo Não me proíbam criar, pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar!
Cores Vermelha e branca
Internet www.gresuportodapedra.com.br
Imprensa Luciana Sanches – (21) 8269-1336 / lucisanches@gmail.com



“Não me proíbam criar, pois
preciso curiar! Sou o país do
futuro e tenho muito a inventar!”




APRESENTAÇÃO

O enredo é a sedução da curiosidade humana, que revela o poder da descoberta que ao longo dos anos fez com que o homem alcançasse extraordinárias façanhas. Curiar é preciso, é a “doma” da sede do poder, é a influência mística e avassaladora existente em cada um de nós, é, talvez, a resposta de uma eterna questão: o que será do amanhã? O fato é que a curiosidade é o principal agente do processo evolutivo e das tendências futuras da humanidade.

Por um lado, o desejo curioso, “eu quero saber”, dá ao homem um quase absoluto domínio do desenvolvimento do mundo, e, por outro, promove “homéricas catástrofes”, que dizem respeito aos fenômenos naturais e à própria natureza humana. E você é curioso?




ABERTURA
GÊNESIS: O DELEITANTE PARAÍSO

Acredita-se na criação do universo pela graça divina... Deus criou o céu e a terra.

Deus, com sua infinita bondade, gerou vida sobre a terra, separou a luz das trevas – criando o dia e a noite. Criou o firmamento, a abóbada azul do céu, os mares, as densas florestas, o sol, a lua e os astros. E, por fim, criou os seres vivos e abençoou-os dizendo: “Crescei e multiplicai-vos”.

A terra estava assim pronta para receber o rei da criação: o homem. Assim, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e concedeu-lhe plena autoridade para dominar sobre todas as coisas.

Mas, havia uma observância importante: que ele jamais comesse o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, para não morrer. Mas a mulher (Eva) foi induzida pela astuta serpente que afirmava: “Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal”.

Eis que surge o “pecado original”, a serpente apresentou o fruto ao casal (Adão e Eva), que movidos pela curiosidade, isto é, pelo forte desejo de descobrir os mistérios que envolviam o tão precioso fruto, gozaram do livre arbítrio dado pelo Criador e comeram do fruto proibido, assim decifrando o desconhecido.




1º SETOR – A DESCOBERTA DO FOGO

A sedução da curiosidade humana revela o poder da descoberta, que ao longo dos anos fez com que o homem alcançasse extraordinárias façanhas. Talvez a mais importante delas, ou a primeira, foi a descoberta do fogo.

Acredita-se que o homem, do período paleolítico, descobriu o fogo observando-o enquanto surgia espontaneamente. Aos poucos eles perderam o medo e começaram primeiramente a utilizá-lo de vez em quando e de maneira desorganizada, como fonte de iluminação e aquecimento. Para isto foi necessário descobrir como mantê-lo aceso, o que resultou provavelmente da observação de que brasas resultantes da queima natural de madeira podiam ser avivadas pela ação do vento, ou pelo sopro, fazendo a chama reaparecer.

Como produzir o fogo? Provavelmente observando, o homem primitivo notou que o atrito entre dois pedaços de madeira seca aumentava a temperatura e produzia a chama, e que o fogo aumentava com o aquecimento de galhos e/ou folhas secas.

O homem, ao descobrir o fogo, aprimora sua utilização e passa a assar carne e/ou cozinhar vegetais. Passa também a se reunir em torno do fogo, descansar e se proteger do frio e de ataques de animais ferozes. A descoberta do fogo foi o maior avanço do homem paleolítico, transformando seu modo de vida e gerando um maior entendimento e controle da natureza.




2º SETOR– A CURIOSIDADE DE PANDORA

No início da civilização, cada povo, cada sociedade, particularmente elaborava suas explicações para o surgimento das coisas, incorporando todos os fenômenos num contexto sobrenatural, místico, lendário, divino, etc.

Lenda de Pandora significa algo que pode conter, dentro de si, todas as possibilidades da criação, às vezes assustadoras, às vezes maravilhosas, mas sempre surpreendentes. Um ato decorrente do espírito curioso do homem contra as leis proibitivas criadas no mundo – essas que deveriam servir de empecilho, mas que na verdade acabaram servindo de estímulos à curiosidade. Movidos pela curiosidade, foi aberta a caixa de Pandora – que desesperada ainda tentou fechar a caixa, mas foi inútil, ela estava vazia, com a exceção da 'esperança' que permaneceu presa junto à borda da caixa.




3º SETOR – A ALQUIMIA DO SER

Pensamento Medieval

Durante a Idade Média, precisamente, no século IV, o cristianismo foi imposto como religião oficial do Império Romano, passando a assumir um papel predominante na estrutura do pensamento medieval. A maneira do homem pensar, agir e conceber nesse período era fortemente influenciado pela doutrina cristã. Entretanto, toda e qualquer teoria que não pertencesse ao grupo dominante era radicalmente combatida e muitas delas levaram seus praticantes a morrer como hereges – geralmente em atos públicos.

Tudo era proibido. Os homens, porém, sedentos por respostas elucidativas acerca dos fenômenos ocorridos com a natureza, com a vida humana, com o universo, etc., sentiam necessidade de buscar novos caminhos que levassem ao conhecimento, para melhor entender o sentido da fé cristã e, sobretudo entender o sentido de todas as coisas. No século XIII Santo Tomás de Aquino já caminhava nesta direção, quando para realizar a associação “Razão e Fé”, colocava o antros (homem), subordinado a teos (Deus); o bios (natureza) e o cosmos (universo) subordinados ao homem. E conclui: “Ora! A inteligência, a razão, provém de Deus e se Deus concedeu ao homem pleno poder para dominar sobre todas as coisas, cabe à criatura – curiosamente – desvendar todos os mistérios que envolvem a vida, a natureza, o universo...

Pelos idos dos séculos XIV e XV, os tribunais da Inquisição foram recriados sob forma de uma “Congregação da Inquisição” contra os movimentos da Reforma Protestante e contra as “heresias filosóficas e científicas” saídas do Renascimento.

Ao longo dos anos ampliaram-se as indagações, cresceram as possibilidades indagativas e investigativas e com elas emergiram fantásticos conhecimentos acerca de religião, ciência, arquitetura, arte, literatura, música, teatro e, sobretudo, na forma de pensar, ampliando os horizontes para uma nova era – o renascer de um novo mundo, onde o principal protagonista é o homem contemporâneo, pois a base para essa explosão de conhecimentos foi a revolução da “curiosidade” humana – a Renascença.




4º SETOR – A RENASCENÇA


“Homens predestinados e decididos a conhecer, a partir da ciência e das artes, os mistérios da vida...”

Renascimento é o nome que se dá ao período da história européia, caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, que vai do século XV ao século XVI. Fundamentado no conceito de que o homem é a medida de todas as coisas, o renascimento significou um retorno às formas e proporções da antigüidade greco-romana. Esse movimento artístico começou a se manifestar na Itália, no século XIV, mais precisamente em Florença, cidade que àquela altura já tinha se tornado estado independente e um dos centros comerciais mais importantes do mundo, difundindo-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.

As palavras: Deus, homem, natureza, universo, conhecimento e sabedoria à Renascença,nesse contexto, fizeram a “história da curiosidade humana”. Numa sociedade que teve suas bases construídas sobre leis proibitivas, curiar foi e será sempre preciso para que o homem continue a enfrentar os mistérios da natureza e do universo em busca de conhecimento para renascer em um novo mundo...




5º SETOR A CURIOSIDADE DO AMANHÃ

A curiosidade é um sentimento avassalador de instinto natural do ser humano. O planeta terra torna-se pequeno para conter a ânsia humana irreprimível de conhecer segredos e investigar mistérios desconhecidos.

Aqui a curiosidade é levada a extremos, o homem aguçado por esse sentimento curioso percorre diversos caminhos objetivando conhecer o futuro... Estimulado pelos instintos místicos presente em cada um de nós, é conduzido a grandes descobertas e arriscadas aventuras. Essa característica humana, talvez seja o motor que nos leva a evoluir de geração em geração; por isso, CURIAR É PRECISO!


O enredo assinala, portanto, a título de apresentação, a criatividade do homem em desenvolver a sua curiosidade, buscando através dos magos, símbolos, signos, astrologia, cartomancia, numerologia, esoterismo, jogo de búzios, etc., não só as explicações dos fenômenos que ocorrem em seu redor, mas, sobretudo, o interesse em descobrir o seu próprio futuro...




6º SETOR – O APOCALIPSE


A curiosidade do homem resulta na sua evolução ou na sua destruição? Em cinco mil anos de história esse avassalador instinto presente no ser humano proporcionou gloriosas conquistas, mas também gerou atos inconseqüentes: conflitos religiosos, guerras mundiais, permanentes ameaças de guerras, sobretudo nuclear, devido à ambição do homem. E o que diz respeito ao meio ambiente, causou poluição do ar, dos mares, dos rios, destruição das geleiras, enfim, a natureza geme! O homem interferiu no curso natural da vida, com a exploração da genética; há, ainda, outros agravantes como os surtos epidêmicos, a fome, a miséria, a violência urbana, a corrupção... Ao mesmo tempo que curiar é sinônimo de evolução é também de destruição.




7º SETOR – INVENTORES CURIOSOS...


Santos Dumont: o Pai da Aviação

A cidade da luz sobre o espírito sorridente da Belle Èpoque apaixonava-se pela ousadia de um brasileiro. Alberto Santos Dumont – o pai da aviação, que no momento de um climax entusiástico dos grandes engenhos humanos voa e controla o vôo pela primeira vez!

Thomas Edison: o Feiticeiro de Menlo Park
Thomas Alva Edison (Milan, 11 de Fevereiro de 1847 - West Orange, 18 de Outubro de 1931) foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.

O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção. Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone, Edison é um dos precursores da tecnologia do século XX. Tem um papel determinante na indústria do cinema.




A genialidade de Einstain

Einstein foi um homem livre.

Einstein conclui que sobre os fenômenos gravitacionais, que não existe embaixo nem em cima no Universo, no sentido de que os objetos caíam por serem puxados para baixo na direção de um centro de gravitação. O movimento de um corpo se deve unicamente à tendência da matéria para seguir o caminho de menor resistência.

E prova, por meio de uma série de fórmulas matemáticas, a curvatura do espaço, cujo ponto principal da teoria é: a distância mais curta entre dois pontos não é uma linha reta, mas uma linha curva, pois que o Universo consiste numa série de colinas curvas, e todos os corpos do Universo caminham em redor das ladeiras curvas dessas colinas. Na verdade, não existe movimento em linha reta em nosso Universo. Um raio de luz, que viaje de uma estrela remota em direção a Terra é desviado ao passar pela ladeira do espaço que rodeia o Sol. Einstein calculou matematicamente o ângulo reto desse desvio, que foi revelado correto no eclipse de 1919.




O inventor do rádio: as ondas sonoras

Você, também, deve ter aprendido que o inventor do rádio foi um italiano chamado Guglielmo Marconi. Mas provavelmente nunca ouviu falar de Roberto Landell de Moura, o padre brasileiro responsável por fazer em 1894 (dois anos antes de Marconi) uma expe­riência pioneira de radiodifusão – mas que acabou menosprezado pelos registros históricos.

Landell tentou convencer o governo a financiá-lo. Seu plano incluía uma demonstração envolvendo dois navios da Marinha. Ao ser perguntado sobre a distância que os navios deveriam ficar um do outro, o padre perdeu uma incrível chance de ficar calado. Respondeu: “Coloquem-nos na maior distância possível, pois esse invento um dia permitirá até conversas interplanetárias!” Foi o suficiente para ser taxado de louco e curioso por querer falar com ETs.

Desiludido com a falta de apoio acabou abandonando a ciência e dedicando-se exclusivamente à vida religiosa. Contudo foi Marconi que patenteou seu invento em 1896 e depois criou a Companhia Marconi para usar comercialmente seu invento. Sendo, realmente, o primeiro a investir na utilização comercial do rádio.



8º A NOVA ERA – O BRASIL DA ESPERANÇA


Curiar é Preciso

Curiar é preciso. Ato de curiar gera novas invenções e atitudes para se salvar o planeta. Gera o Brasil da Esperança onde curiar significa evolução à preservação.

Neste sentido o enredo “Não me proíbam criar. Pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar...”É a consciência coletiva para formação de um Brasil de Esperança. Do qual o rugir prodigioso do Tigre da Unidos do Porto da Pedra, no enredo, representa a fraternidade, a cidadania e a igualdade...

E é no palco desse encontro mágico e universal chamado carnaval que a Escola apresenta a sua “Nação Vermelha e Branca” – crianças e idosos, homens e mulheres revertendo o cotidiano das comunidades brasileiras através da realização de trabalhos sócio-culturais permitindo-lhes alçar vôo às novas tendências e a descoberta de novas possibilidades de vida.

Não seriam as crianças que desvendariam os mistérios do mundo? E/ou a riqueza da sabedoria humana? Tratando-se dessas referências celestiais, assim como a Unidos do Porto da Pedra faz de sua “Nação”, a divina luz de seus propósitos sociais, Brasília, esotericamente mencionada como a terra do amanhã, é a fonte da sabedoria, manto da riqueza esotérica, laço da fusão de todas as raças, credos e filosofias... É a existência da humanidade, a base de pouso da “fênix”, que de asas abertas repousa sobre do planalto central. De pedra sobre pedra, Brasília preciosa é o significado da vida eterna, é a busca incessante de um novo templo da paz entre todos os homens...

Assim, a “Nação Vermelha e Branca se tinge de Verde e Amarela e forma o “universo” dos impulsos curiosos que elevam à evolução da humanidade e à verdadeira “ciranda da vida”: um lugar místico e extraordinário, o palácio de todas as cores, chamado BRASIL!


sanba - enredo 2009



salgueiro
Presidente Regina Celi Fernandes Duran
Quadra Rua Silva Teles, 104 - Andaraí - Rio de janeiro - RJ – CEP 20541-110
Telefone Quadra (021) 2238-9226 – fax: 2238-0389
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 08) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 2223-1110 / (21) 2203-0897
Carnavalesco Renato Lage
Enredo "Tambor".
Cores Vermelha e branca
Internet www.salgueiro.com.br
Imprensa Flávia Cirino – Tel.: (21) 9813-8917 - flavia.cirino@salgueiro.com.br
Rádio

"Tambor"




Da Natureza. Da Pré-história.
De árvores, troncos e peles.
Que vibra, comunica.
Que pulsa. Dá ritmo à vida.
Tocado, dobrado, sentido.


Ancestral, ritual.
Dos deuses.
Tribal, africano.
De raiz, da raça, da cor.


De culturas. De povos.
Do Oriente, do Ocidente.
Da arte e do vigor.
De História. De glórias e vitórias.
De crenças e mitos. De celebrações.


Místico. Sagrado.
De cultos e religiões.
De fé, de festa.
Que cura a alma e alegra o corpo.


Folclórico.

De Caboclinho, Ciranda e Bois.
De Crioula. De Ijexá.
Da coroação. Do Maracatu.
Da Marujada, Congada, Carimbó.
Do Maculelê, Jongo e Caxambu.
Do Reisado, do Forró, do Xaxado.
De Roda. Do Partido. Do Quintal
Moderno, contemporâneo.
Da inclusão. De lata.
Olodum, Afroreggae, Timbalada.


Do Carnaval, das escolas, das baterias.
Repiques, pandeiros e caixas.
Taróis, tamborins, surdos de marcação.
De magia. De samba.

Furioso. Dos Mestres. Do Mestre.

Da Academia.

Do Mundo. Da Vida.

Do Coração.

Tambor.



Renato Lage e Diretoria Cultural

sanba - enredo 2009



imperatriz
Presidente LUIZ PACHECO DRUMOND
Quadra Rua Prof. Lacê, 235 - Ramos - Rio de Janeiro - RJ - CEP. 21060-120
Telefone Quadra (21) 2560-8037
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 14) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 3472-0442 / 3442-0448
Carnavalesca Rosa Magalhães
Enredo “Imperatriz... só quer mostrar que faz samba também”.

Cores Verde, ouro e branca
Internet www.imperatrizleopoldinense.com.br - imperatrizleopoldinense@hotmail.com
Imprensa Ludmila Aquino – Tel.: (21) 3472-0442 / 9357-4966





“Imperatriz...
só quer mostrar que faz samba também!”


Basta um rápido olhar sobre o presente para constatar a importância de Ramos na geografia carioca do samba. São deste bairro uma das principais escolas de samba, um dos principais blocos, o Cacique de Ramos, e um dos principais grupos - O Fundo de Quintal. Mas essa realidade de hoje tem origem num passado culturalmente rico, extremamente musical, marca da região da Leopoldina.

O bairro surgiu com a chegada do trem em 1886, quando a Estrada de Ferro do Norte, futura Leopoldina Railway, precisava de passar no meio das terras que haviam pertencido ao capitão Luiz José Fonseca Ramos. Seus descendentes concordaram com a obra, desde que fosse criada uma parada bem ali, na fazenda, para facilitar a vida da família. Nasceu então a Parada de Ramos, e com ela o nome do bairro, que começaria a ganhar ruas, luz e esgoto, na virada do século.

Ramos foi deixando rapidamente de ser uma vila rural, tornando-se um centro metropolitano. Surgem as primeiras ruas: professor Lacê e Uranos, entre outras. Nelas, foram construídos os primeiros casarões.

A praia de banhos era a praia de Ramos, também conhecida como Mariangú, nome de ave abundante no local. O balneário tinha até cabines para troca de trajes de banhos e uma elegante avenida beira-mar. A Praia de Ramos, única da região da Leopoldina, era um lugar muito aprazível, com seus cajueiros e caça aos caranguejos, além dos banhos de lamas medicinais, pouco a pouco foi abandonada... sobrevive apenas na memória de quem um dia conheceu a "Copacabana do Subúrbio".

O samba sempre teve presença forte em Ramos. No início, ainda não era o que chamamos de samba, mas já era um carnaval de rua fortíssimo. Na fecunda década de 1910, foram criados, sob inspiração dos ranchos, os clubes carnavalescos Prontos de Ramos (Promptos de Ramos) Ameno Heliotropo e Endiabrados de Ramos. Mais tarde, entre 30 e 50, quando o carnaval já era sinônimo de samba, os blocos então mais conhecidos da região eram: Sai como pode, o Razão de Viver, o Paixão de Ramos e o Paz e Harmonia.

Outro bloco, o Recreio de Ramos, recebeu até o luxuosíssimo auxílio musical do maestro Villa-Lobos, assíduo freqüentador do bairro, por causa dos encantos de uma moça, com a qual se casaria, D. Lucília Guimarães. Villa-Lobos aderiu entusiasticamente ao bloco Recreio de Ramos, muito bem acompanhado por Pixinguinha, Mano Décio da Viola, Heitor dos Prazeres, Marçal e Bide. Inclusive o primeiro sucesso da dupla, surgiu no Recreio de Ramos, quando cantavam a primeira estrofe do grande sucesso - agora é cinza... O Bloco chegou a ser campeão, com o enredo sobre Machado de Assis: Que conseqüência teve o Bloco Recreio de Ramos?

Uma foi direta - o aparecimento do Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense. A escola nasceu de uma dissidência do bloco, combalido, no final da década de 50. Foi o farmacêutico Amaury Jório que reuniu um grupo de foliões do bloco e assim criaram a escola de samba de Ramos. A novata Imperatriz, alcançou notoriedade em 1972, ao servir de cenário para a novela Bandeira Dois, de enorme sucesso. A história tratava do amor de dois jovens, filhos de famílias inimigas. Uma livre adaptação da imortal história de Shakespeare - Romeu e Julieta. Nesta história, Zé Catimba, compositor da Imperatriz, foi representado por Grande Otelo. Quem não se lembra de trechos da música, que tocava na novela? Lá, lá, lá lá lauê fala Martim Cererê.... Embora a trama de Dias Gomes tenha obtido muito sucesso, foi a partir de 1980, com a chegada de Arlindo Rodrigues, contratado como carnavalesco da escola, que ela chega ao patamar tão almejado de campeã do Grupo Especial, superando as tradicionais Portela, Mangueira, Império Serrano e Salgueiro.

Arlindo deu à Escola, dois títulos (com um tema sobre a Bahia e outro, sobre Lamartine Babo - respectivamente com os títulos de "O que é que a Bahia tem" e "O teu cabelo não nega" e muitos outros carnavais inesquecíveis, colocando a escola no patamar das grandes campeãs.

O sucesso foi adiante, com seu substituto, Max Lopes, e mais um primeiro lugar com o enredo sobre a Proclamação da República, a que se deu o nome de "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós", campeã no ano em que a Beija-Flor desfilou com seus Ratos e Urubus, de Joãozinho Trinta.

Viriato Ferreira, foi o carnavalesco de 1991, conquistando um honroso terceiro lugar. Por motivo de saúde, chamou Rosa Magalhães, com quem fez parceria até 1993.
A escola continuou conquistando títulos em 1994, 95, 99, 2000 e 2001.

Este ano chega a maturidade, completando meio século de existência, com oito campeonatos, conquistados com a garra de seus componentes, a dedicação de seus diretores e sobretudo com a inspiração de seus compositores.

Ramos brilha no carnaval com sua escola de samba, com seu bloco mais famoso, o Cacique de Ramos e com o grupo mais conhecido, o Fundo de Quintal.

Pois que viva a Imperatriz, por seu aniversário e que Viva Ramos, celeiro de bambas!


Rosa Magalhães
Carnavalesca




Bibliografia Consultada:




Livro produzido pela ala dos compositores do G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense segunda edição - tiragem limitada. 2006.

Geografia Carioca do Samba- Luiz Fernando Vianna
Editora Casa da Palavra – Coordenação João Máximo.

Acervo da Liesa – Centro de Memória – Coordenação: Hiram Araújo.

http://www.museudapessoa.net/sescrio/artigos_penha.shtml




(Texto divulgado à Imprensa)


portela
Presidente Nilo Mendes Figueiredo
Quadra Rua Clara Nunes, 81 - Madureira - Rio de Janeiro - RJ CEP 21351-110
Telefone Quadra (21) 2489-6440
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 03) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 2233-4812 / 2233-1375
Carnavalescos Lane Santana e Jorge Caribé
Enredo E por falar em Amor... Onde anda você?
Cores Azul e branca
Internet www.gresportela.com.br
Imprensa Karla Sampaio – (21) 7816-1210 / 2233-4812 / 2233-1375 karsamp@yahoo.com.br




“E por falar em Amor...
Onde anda você?”


O amor é a linguagem universal. Nasceu junto com o homem e ainda se multiplica em sementes, resistindo bravamente às investidas do mal.

Assim como o ar, o amor deveria estar presente em todos os lugares. Sem ele, ninguém consegue respirar. Muito menos, suspirar.

Caligrafia divina, o amor tem escrita fina, escrevendo certo por linhas tortas. Está nas Sagradas Escrituras e nas línguas mortas. Enfrenta os maiores desafios para vencer os obstáculos que o separam da felicidade. O amor é início, meio e fim - mas não tem idade.

Ah, o amor!...

Dizem que na Idade das Trevas, quando o homem ainda vivia na obscuridade, entre as mazelas da guerra e epidemias que varriam o solo europeu, um rei deu tudo de seu. Demonstrou que o amor a seu país e à sua gente era mais importante que a própria vida. Ensinou que o homem depende da honra para atingir seus ideais e foi glorificado pelos poderes de uma espada, no silêncio dos séculos adormecida.

Diante de Sua Majestade curvaram-se doze cavaleiros que juraram eterna lealdade, defendendo o Rei e o Estado. Lendas de aventuras e heroísmo circulavam por todos os povoados, perpetuando a coragem e o estoicismo através de gerações medievais. Feitos de bravura e resignação tornaram-se uma tradição, sinônimos de verdadeiras provas de amor.

Era assim que a vida se construía. Cada degrau da escadaria guardava uma página de magia e um “quê” de bruxaria. E um feitiço impediria que a noite se encontrasse com o dia...

A distância deixada quando o amor se vai, brota uma lágrima no rosto da saudade. Na Índia, a lenda tornou-se realidade. O imperador jamais conseguiu mensurar a intensidade da dor desde o momento em que perdeu a sua amada.

Mandou construir um palácio para traduzir o que sentia: durante vinte anos, noite e dia, vinte mil homens puseram pedra sobre pedra para erguer a morada de quem já não existia.

Hoje, quando o sol se põe, o mármore do palácio ainda muda de cor, escrevendo sobre a terra o que restou de uma fascinante história de amor.

Ah... as histórias de amor! Elas atravessaram os mares e foram escritas em areias de praias brasileiras. Eram histórias-metade, histórias inteiras, que ensinavam o amor à nossa terra, à nossa gente e a todo esse continente chamado Brasil.

Histórias que contavam a mistura de raças e pensamentos, insurreições e movimentos pelo amor à liberdade. Histórias que custaram a vida, engrandeceram a morte, e com muito amor consolidaram a História dessa pátria tão querida.

Ah, meu Brasil! Que bom seria se todos te amassem... te respeitassem e zelassem pelo que é teu!

Que bom seria se cuidássemos da Natureza com mais amor!

Com toda a certeza, é a maior de nossas riquezas e a esperança para o planeta não sufocar com o calor. Devemos lutar pela sua integridade e pelo ar que respiramos.

Em nome do Pai, das Espécies e de todos os Seres Humanos.

Ah, meu Brasil, de sonhos possíveis, de tantos feitos incríveis!

Meu Brasil de ouro, de prata e de bronze; meu Brasil, que é craque nas onze!

Minha província mineral, tão rica no solo quanto em pérolas desse tesouro cultural.

Amor sugere emoção e é capaz de derreter o mais forte dos bravos. Basta tocar o coração. Foi assim que o vento levou... e nos arrebatou com um beijo à meia-luz, num cabaré em Casablanca. É assim que o amor nos conduz, meio Ghost, do outro lado da vida. Amores sem medida nos olhos do ator, refletido nos lábios da atriz – no escurinho do cinema, chupando drops de anis. Este é o amor com suas emboscadas, arrastando-nos para as ciladas da vida, transformando a platéia apaixonada em manteiga derretida.

Amor é energia. É a força que nos move para encontrar as soluções do dia-a-dia. É fonte de inspiração e plataforma de criação para uma vida mais sadia.

Amor é Física, é Química, é o fenômeno da aproximação: é o mistério que materializa a teoria da imaginação!

Amor envolve com sutileza: nos conselhos da mãe, nas palavras da professora, nos ensinamentos da fé, nas manifestações da Natureza.

O amor não é um privilégio do homem e também desperta “frisson” entre os animais. Nesse festival de paixão, quem ousa mais?

Os relógios anunciam que o tempo não pára e é hora de deixar o amor de lado para produzir. E tome tecnologia! Toda hora, todo dia. Escravo dos ponteiros, o homem vive pendurado nos fones do Ipod. Debruçado no laptop. Enfiado no PC... Será que ninguém mais se curte? Não, agora muitos namoram em salas virtuais e na interface do orkut.

A família já não se conhece, ninguém mais se fala – nem se abala. Na sala de jantar do nosso enredo, a TV de plasma é quem põe à mesa. E quando a gente descobre, o medo e a violência estão no cardápio do horário nobre.

Precisamos evoluir sem perder a essência: o sentimento é soberano. Eis a Ciência que dá sentido à vida do ser humano.

O amor traz saudade e nos acalanta no balanço do bonde que arrastava foliões para o Centro da Cidade. O bonde dos cordões, salão itinerante de um tempo sem maldade.

Lá se vão confetes e serpentinas, o bloco da esquina, o Bafo e o Cacique sacudindo a Avenida. Brincar, cantar, pular não era apenas fantasia. A gente era feliz e não sabia.

Amar também é viver de nostalgia e flutuar na magia de amores efêmeros, como num baile de carnaval. Amores anônimos, mascarados, dissimulados, atrevidos, insuflados por cupidos fantasiados, enternecidos por anjos endiabrados.

“Quanto riso!
Oh, quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão
O Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão...”

É chegado o momento de fazer uma reflexão para responder à pergunta que vem lá do coração:

- E por falar em Amor, onde anda você?

Tomara que nosso reencontro se dê nesta noite gloriosa, antes que a orquestra encerre o baile com a “Cidade Maravilhosa”.

É hora de ir embora, preciso cuidar da vida. Falei tanto de amor, que bateu a maior saudade da minha Portela querida.




G.R.E.S. PORTELA


Presidente: Nilo Figueiredo
Carnavalescos: Lane Santana e Jorge Caribé
Autores do Enredo: Marta Queiroz e Cláudio Vieira
Desenvolvimento: Equipe de Criação do G.R.E.S. Portela



sanba - enredo 2009



mangueira
Presidente de Honra José Bispo Clementino dos Santos (Jamelão)
Presidente Eli Gonçalves da Silva (Chininha)
Quadra Rua Visconde de Niterói, 1072 - Mangueira - Rio - RJ - CEP. 20943-001
Telefone Quadra (21) 3872-6786 / 3872-6787
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 13) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 2518-8327
Carnavalesco Roberto Szaniecki
Enredo “A Mangueira traz os Brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro”.
Cores Verde e rosa
Internet www.mangueira.com.br
Imprensa Márcia Rosário – Tel.: 21-9132-2577/ 7822-010
marcia@freecom.ppg.br


Presidente do Conselho de Carnaval – Celso Rodrigues
Diretor de Harmonia – Xangô da Mangueira
Intérprete – Luizito
Mestre de Bateria – Taranta
Rainha de Bateria – Gracyanne Barbosa
MS – Marquinhos
PB – Giovana
Coreógrafa da Comissão de frente: Janice Botelho

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viradouro
Presidente Marco Lira

Quadra Avenida do Contorno, 16 - Barreto - Niterói - RJ - CEP 24110-205
Telefone Quadra (21) 2628-7840
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 02) - Rua Rivadávia Correa, nº 60 - Gamboa - CEP: 20.220-290
Telefone Barracão (21) 2516-3171 / (21) 2516-1301
Carnavalesco Milton Cunha
Enredo “Vira, Bahia, pura energia”

Cores Vermelha e branca
Internet www.unidosdoviradouro.com.br
Imprensa Simone Fernandes – Tel. (21) 7843-8940 / simonefern@gmail.com


Diretor de Carnaval – Júnior Shall
Intérprete – Nego
Mestre de Bateria – Ciça
Rainha de Bateria – (não tem ainda)
MS – Robson
PB – Ana Paula
Comissão de Frente – Sérgio Lobato

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