“Casos de Família” será substituído por programa sensacionalista
February 8th, 2009. Published under SBT. 2 Comments.
Por Daniel Castro
O SBT gravou quatro pilotos de “Quem Tem Razão Ganha Mais” com Christina Rocha - que ficou conhecida nacionalmente com o programa “Alô Christina”, também do SBT -, informou a coluna “Outro Canal” do jornal “Folha de S.Paulo”.
O programa, inspirado em uma versão venezuelana, coloca membros de uma mesma família em confronto no palco e sob o julgamento de auditório, júri e apresentador. Na atração, recebe R$ 1 mil a família que “tem razão” e o lado “sem razão” leva R$ 500.
Psicólogos
Além de Christina, três psicólogos foram testados para a vaga de apresentador. Um deles teve uma crise e abandonou a gravação.
Nos pilotos, não houve ameaças de agressões, mas seis seguranças estavam a postos. Houve muito choro e “lavação de roupa suja”. Ao final de um dos pilotos, os familiares se reconciliaram.
Ainda não há previsão de estreia do programa. Os pilotos serão analisados por Silvio Santos na próxima semana. “Quem tem Razão” deve substituir “Casos de Família” na grade da emissora.
O SBT realmente está voltando a programação que tinha antigamente, a programação popularesca. Vamos ver se isso vai dar certo.
Globo prepara ofensiva contra a Record:
February 7th, 2009. Published under Globo. 6 Comments.
A Globo iniciou forte ofensiva para repatriar atores, diretores, jornalistas, produtores e técnicos que já defenderam as suas cores e hoje pertencem a Record. Existe uma lista, que não é muito grande, mas com os alvos bem definidos.
A Teledramaturgia do Recnov, por exemplo, é um deles. Talvez o principal. Como já disse Willy Haas, número um do seu comercial, a palavra crise não existe na Globo. Os investimentos em tecnologia, produção e pessoal não serão interrompidos ao longo de mais esta temporada.
Quanto a este aspecto, uma norma será sempre respeitada: a Globo não vai tirar ninguém com contrato em andamento, fazendo ver a todos que lá a regra ética de não convidar profissionais com compromissos em vigor na concorrência está acima de tudo.
Tudo no seu devido tempo. De qualquer forma, é bom preparar os corações, porque novas surpresas serão anunciadas por aí. (por Flávio Ricco)
“Mulheres Apaixonadas” vai muito bem no ibope nesta sexta:
February 7th, 2009. Published under Globo. No Comments.
A novela da Manoel Carlos, ‘Mulheres Apaixonadas’ que está sendo reexibida no ‘Vale a Pena Ver de Novo’ na TV Globo vem marcando bons índices. O drama de Téo e Fernanda (Tony Ramos e Vanessa Gerbelli) e as brigas homéricas entre os velhinhos e a neta Doris (Regiane Alves), mesmo que reeditada para se enquadrar ao horário, tem ultrapassado índices das novelas de outros horários, como ‘Negócio da China’, por exemplo.
Nesta sexta-feira (05), a trama chegou a alcançar 24 pontos de pico. As médias durante a semana tem ficado sempre acima dos 20 pontos. O que surpreende os diretores da emissora.
Enquanto isso, Record, SBT e BAND continuam se mantendo estáveis em suas posições. A BAND com Família Dinossauro, Punky e a reprise de ‘Uma Escolinha Muito Louca’ tem trazido bons resultados - com picos de 3,2 pontos, muitas vezes alcançando a terceira posição, ocupada pelo SBT, com Lois & Clark (média de 3 pontos). Já a Record, com os enlatados ‘Todo Mundo Odeia o Chris’, por exemplo, tem garantido a segunda posição no horário com média superior a 5 pontos.
Record comemora: Todos os seus programas jornalísticos fecharam Janeiro com a vice isolada
February 8th, 2009. Published under Audiência, Ibope, Record. No Comments.
Todos os programas jornalísticos da grade de programação da emissora exibidos no primeiro mês de 2009 conquistaram o segundo lugar no ranking das audiências.
Comandado por Luciano Faccioli, o São Paulo no Ar, exibido de segunda a sexta-feira, das 6h45 às 8h, encerrou o mês de janeiro com 3 pontos de média.
O Fala Brasil, apresentado por Luciana Liviero e Marcos Hummel, também começou o ano na segunda colocação. O telejornal, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 8h às 9h10, registrou 6 pontos de média. A edição especial do Fala Brasil, que vai ao ar aos sábados, das 8h30 às 9h30, terminou o mês com 5 pontos de média.
Outro jornalístico que encerrou o mês de janeiro em segundo lugar foi o Balanço Geral. A atração, que é apresentada por Geraldo Luis, de segunda a sexta-feira, das 13h às 14h15, registrou 7 pontos de média.
O SP Record, comandado por Reinaldo Gotino, também encerrou o primeiro mês do ano em segundo lugar isolado no ranking das audiências. O programa local, que é exibido de segunda a sexta-feira, das 18h15 às 20h, marcou 9 pontos de média.
Apresentado por Celso Freitas e Adriana Araújo, o Jornal da Record foi outro telejornal da emissora a alcançar a vice-liderança no mês de janeiro. Exibido de segunda a sexta-feira, das 20h às 20h45, e aos sábados, das 20h às 21h, o jornalístico fechou o mês com 10 pontos de média.
Exibido nas noites de sexta-feira, das 22h45 às 23h45, o Câmera Record também conquistou o segundo lugar isolado no ranking de audiências no mês de janeiro. Apresentado por Marcos Hummel, o jornalístico temático marcou 12 pontos de média.
O Domingo Espetacular, apresentado por Paulo Henrique Amorim, Janine Borba e Fabiana Scaranzi registrou excelentes números, superou o programa de auditório da emissora “C” e encerrou o mês na segunda colocação isolada. A revista eletrônica da Record, que vai aos domingos, das 18h15 às 22h, registrou 12 pontos de média.
Os dados de audiência mencionados na Sala de Imprensa da Record referem-se ao Ibope MW GSP dados domiciliares (Os índices apresentados são números consolidados, destacando o patamar de audiência sem casa decimal).
Média semanal das novelas: Todas ladeira abaixo
February 8th, 2009. Published under Ibope. No Comments.
Direto da redação do TV em Foco.
Caminho das Índias: 33
Três Irmãs: 22
Mulheres Apaixonadas: 21
Negócio da China: 18
Malhação: 18
Chamas da Vida: 14
Os Mutantes: 12
Revelação: 5
As audiências foram divulgadas de forma decrescente.
Né brinquedo, não! Bordões popularizam personagens!
February 8th, 2009. Published under Globo. No Comments.
Bordões popularizam personagens e marcam a carreira de atores
Nada melhor para um ator do que carregar uma marca em uma novela que o faça ser lembrado a todo momento. É só dizer Tô certo ou tô errado que Lima Duarte vem à mente com o inesquecível Sinhozinho Malta de Roque Santeiro.
Já “Na Chon” remeterá sempre a Aracy Balabaniam como Dona Armênia, em Rainha da Sucata. O bordão é um recurso corriqueiro nos programas de humor da TV por provocar o riso fácil, e tem uma origem antiga que vem do circo e do rádio.
Mas nas novelas, ele contribui para que um personagem se popularize e caia na boca do povo. “É por isso que nunca é bom criar um bordão com muita antecedência. Você nunca sabe quando ele vai pegar. Só vendo os personagens para sentir”, defende Glória Perez.
Com Caminho das Índias, a autora deve tornar corriqueiros nas rodas de conversa termos indianos como “Are, Baba” e “Namastê”, ao exemplo do que aconteceu em O Clone, quando expressões árabes como “inshalá” eram ditas em todos os cantos.
Não há regras para criar um bordão. Às vezes ele é inserido pelo autor no texto e, em outras, sugerido pelo ator. Com Solange Couto, que ficou famosa como Dona Jura, foi sem querer. A atriz conta que, ao pegar os primeiros textos de sua personagem, começou a refletir sobre seus mais de 20 anos de carreira.
Ela almejava que aquele trabalho fosse realmente significativo e, em determinado momento, soltou em voz alta “Né brinquedo, não”, mesclando lamentação e ansiedade. Poucos dias depois, em uma reunião com Glória Perez, a atriz sugeriu a frase e chegou a ficar constrangida com a reação da autora. “Achei que tinha sido intrometida, mas ao ler os capítulos vi que ela tinha acatado a sugestão e vibrei. Foi um sucesso e é até hoje”, valoriza Solange.
Em um país de tantos sotaques e com um linguajar que varia de região para região, o bordão também acaba se tornando uma linguagem universal. As pessoas sabem que, falando da mesma maneira que na novela, elas serão entendidas em qualquer lugar.
Yasmin, a personagem da mineira Mariana Rios em Malhação, retrata bem essa situação. A atriz inseriu em suas falas no folhetim jovem termos antes usados apenas em sua cidade, Araxá. “E agora para qualquer lugar que eu viajo ouço, ‘Jesus, apaga a luz’, que é o meu bordão mais falado”, conta a moça.
O mesmo acontece com termos antes restritos a determinados guetos ou classes de profissionais. Depois de empregados em uma trama na TV, eles acabam sendo inseridos à linguagem coloquial de toda a sociedade.
É o caso do Sr. Gomes, personagem de Walter Breda em América. Policial aposentado na história, ele ficou marcado pelo termo “Copiou?”, um chavão da linguagem militar e policial que indica o fim de uma frase durante conversa por rádio. “E até hoje sou chamado de Sr. Copiou por aí”, diz Walter.
Quase sempre ligados aos núcleos cômicos ou mais populares das novelas, os bordões algumas vezes também podem ter origem mais rebuscada. Em O Salvador da Pátria, o personagem de Luiz Gustavo se popularizou ao repetir como locutor de rádio Meninos eu vi.
A expressão foi retirada do poema Y-Juca Pirama, de Gonçalves Dias, como conta o autor da novela Lauro César Muniz. “O próprio personagem se chamava Juca Pirama, como no poema. Aí tomei um verso e usei na história também”, confirma Lauro, que aponta esse como um dos bordões mais populares que já “criou”.
Outro que também já rendeu alguns bordões aos folhetins foi Jorge Amado. Ricardo Linhares lembra que, em Tieta, eles retiraram o termo “teúda e manteúda” do livro do autor porque acharam sonoro. “Mas ele caiu no gosto popular e o povo o transformou em bordão”, recorda o autor. É uma prova de que quem determina mesmo o que é um bordão é o público. Antes de ser falado por todos nas ruas, qualquer invenção de ator ou autor é um termo como outro qualquer.
Sem fórmulas
Não há uma receita que determine se um bordão dará certo ou não. Um dos atores que mais se utiliza desse recurso, Eri Johson conta que sugere vários enquanto faz uma novela, mas só alguns vingam.
Carioca, é nas rodas de amigos, nas ruas e nas periferias do Rio de Janeiro que ele busca inspiração. “Porque tem de ser popular, mas não pode ser mais importante do que o próprio personagem ou a história”, defende ele, que já eternizou “Fui”, “Uuuui” e “Bom te ver”, entre outros.
O ator explica que não é só a frase que importa. Uma certa musicalidade e o uso do mesmo tom, sempre, são determinantes. “As pessoas vão falar exatamente com a mesma entonação nas ruas”, explica.
Já Deborah Secco tem um exemplo de bordão malsucedido em sua carreira. E foi logo no início, em A Próxima Vítima, de 1995. Sua personagem, Carina, vivia falando por aí “Socorro!”. Mas o público não aprovou a idéia.
“Fui eleita a pior atriz do ano nessa ocasião. Acho que as pessoas se incomodaram com aquilo. Mas não era uma expressão criada por mim. A filha do Silvio de Abreu usava muito e ele resolveu colocar”, recorda a atriz.
Instantâneas
# Ricardo Linhares destaca que Mistério, termo eternizado por Miriam Pires em Tieta, também não era inicialmente um bordão. “Foi colocado em um diálogo qualquer. Mas a entonação que a atriz deu passou a ser repetida por todos”, conta o autor.
# Silvio de Abreu aponta os bordões mais famosos de suas novelas. “Ai Cacilda!”, do personagem de Ary Fontoura em Jogo da Vida; “Detesto pobre!”, da Tina Pepper de Regina Casé, em Cambalacho, além de “Tô podendo” e “Percebe?”, dos personagens de Claúdia Jimenez e Oscar Magrini em Torre de Babel.
# Miguel Falabella, que já criou tantos bordões em programas de humor, defende que nas novelas eles precisam ser dosados. Mas diz que alguns personagens já nascem completos. “Eu já imagino roupa, maquiagem, cabelo e bordão”, afirma o autor.
# Antonio Calmon diz que os bordões não são tão comuns em suas novelas. Mas elege “Meleca!”, dito por Naná, de Zezé Polessa, em Top Model, como um dos mais famosos. (Fonte: Terra).
Ana Paula Padrão avisa : “Sou muito feliz no SBT”
February 8th, 2009. Published under SBT. 1 Comment.
Hoje, com o SBT Realidade, recuperei o que há de mais nobre na profissão: a reportagem. E com a Touareg Conteúdo, empresa que abri para concretizar o programa, tenho um novo desafio: o mercado de mída. Tenho tudo o que desejo e a certeza de que acertei nas decisões de carreira.
Minha maior satisfação profissional é ouvir de alguém que escolheu o Jornalismo inspirado no meu trabalho.Hoje sou feliz e é muito bom saber que alguém decidiu conhecer um país da África, ou uma comunidade da Ásia, pela curiosidade despertada por uma reportagem que fiz. É o retorno de um compromisso. Levar a informação correta para que a sociedade entenda o país e o mundo, para que as empresas entendam os governos e as sociedades, e possamos todos fazer escolhas cada vez melhores.