Mesmo longe de minha rotina, não consigo deixar de lado o controle remoto da televisão e sempre que posso estou na frente da tela para conferir o que está no ar. Bisbilhotar o que passa na TV é mais do que uma obrigação…
Nos últimos dias tenho assistido ao “Geraldo Brasil” e posso afirmar pelo que vi até agora que esse é o tipo de atração que não terá vida longa. Geraldo Luiz se esforça para manter o pique, mas o programa é um retalho de muitas coisas e de longas reportagens arrastadas e intermináveis. Desde sua estréia, os índices de audiência apresentaram uma significativa redução, o que inviabiliza o projeto, afinal “Geraldo Brasil” foi planejado para atingir a marca dos dois dígitos, jurou de pé junto um importante executivo da Record. O programa deve ficar neste patamar e, como tem orçamento caro, fará de tudo para ampliar os números, apelando se possível ao noticiário popular, e assim se manter na grade. Até quando?
Infelizmente, a corrente que defendia uma versão vespertina do “Hoje em Dia” foi vencida pela ala que acredita que o ideal para a Record neste momento é um tom mais popularesco e uma volta aos programas com comunicadores. Você lembra do “Programa Raul Gil”, “Programa do Leão” e “Sônia e Você”? Pelo visto a razão está no passado.
